Família, tass? Surjo apenas para dizer-vos que, o tema "Luanda no coração d´África" não nasce apenas sob o emblema musical crítico mas, é um exercício social e reflexivo meu, no contexto juvenil sobre Angola... Porém, não podemos apenas visiona-lo ou ouvi-lo pela negativa (tem tudo de positivo), a minha euforia ou excitação poderia ter sido menos agressiva na forma como transpus o verbo, é uma verdade. Resumindo, recebi fortes criticas quando lancei o tema "Benguela ontem", em várias perspectivas [uma das, foi pelo fato de ter deixado os kotas longe dos nossos problemas actuais, neste tema voltei a deixa-los]... Pensei em dedicar o tema para "Luanda", à capital do meu país e, escolhi musicar desta forma, como uma mãe que sente o que vive e fala para os seus filhos (jovens). Mais uma vez, decidi desafiar a minha geração. Ter o tema entre os vários na compilação "REVISTA [Repertório Musical Urbano]", é um orgulho para mim.
Deixo-vos neste, o Social Media Release do tema »»
Social Media Release do tema “Luanda no coração d´Africa” – by PM (Poderoso Mensageiro)
Como uma mãe que ama, sorri, chora, ensina, aprende, corrige e batalha por um filho/a posto ao mundo, foi a forma mais clara que o rapper PM (Poderoso Mensageiro) encontrou para a criação do tema musical “Luanda no coração d´Africa”. É também aspiração da arte poética e urbana, a homenagear a cidade capital de Angola, Luanda. Entre a sua beleza na alegria e seus dissabores na forma citadina como se mostra, não esquecendo dos seus filhos/as luandenses (compinchas e irmãos/ãs). Porém, como é peculiar no percurso do rapper PM, não se inibiu na escrita e envolveu mais uma vez a sua arte rap social, espiritual e interventiva, no alerta a consciência sociocultural sob, o orgulho em assumirmos quem somos (identidade e cultura), de onde viemos (Ngola terra da nossa mãe África) e para onde caminhamos (crendo e protegendo a terra pela paz e harmonia). No que diz respeito a sua juventude, exprime os compromissos de, aprender com os kotas (mais velhos) e confronta-los nesta aprendizagem, promover debate entre os jovens na perspectiva de contribuição pró desenvolvimento, defender os nossos “verdadeiros” valores socioculturais e contra a exclusão socioracial para o melhor das próximas gerações, independentemente da influência da presente globalização. A questão da emigração, suas vicissitudes e estereótipos é também ponto assente no tema.
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